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Justiça Eleitoral recebe 28 mil registros de candidatura às eleições

A Justiça Eleitoral recebeu pelo menos 28 mil registros de candidaturas às eleições de outubro. O prazo para o recebimento de registros terminou às 19h.

Os dados foram atualizados às 19h21 e estão disponíveis na plataforma DivulgaCand, administrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os números ainda não estão consolidados e podem sofrer nova atualização.

Com o fim do prazo, foram recebidos 12 registros de candidaturas à Presidência; vice-presidente (12); governador (223); vice-governador (223); senador (231); 1º Suplente de senador (232); 2º suplente de senador (233); Deputado Federal (10.258); Deputado Estadual (16.161) e Deputado Distrital (591).

Após os candidatos serem aprovados nas convenções partidárias, o pedido de registro de candidatura na Justiça Eleitoral é uma formalidade para verificar se os candidatos têm alguma restrição legal e se podem concorrer ao pleito.

Com o recebimento dos pedidos, as solicitações de candidaturas serão publicadas pelo tribunal. Em seguida, será aberto prazo de cinco dias para que candidatos e partidos adversários e o Ministério Público Eleitoral (MPE) possam impugnar os pedidos.

O próximo passo será o julgamento do registro pelo ministro que foi sorteado para relatar o processo, que deverá ser julgado até 12 de setembro.

Os candidatos não precisam estar com os registros aprovados para iniciarem a campanha eleitoral, que começa amanhã (16).

O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.

Fonte: Agência Brasil

Políticos reagem à decisão do STF que declarou Moro parcial ao condenar Lula no caso triplex


O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suspeição do ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro mobilizou políticos, líderes partidários e autoridades do meio jurídico nas redes sociais nesta terça-feira, 23. Por 3 votos a 2, a segunda turma entendeu que Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação do triplex do Guarujá. Agora, o caso terá de voltar à estaca zero.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o Supremo fez uma revisão histórica sobre a Lava Jato nesta terça. “A Operação jamais poderá ser contestada em sua coragem de enfrentar os poderosos, os grandes interesses, a corrupção sistêmica”, escreveu Lira.

Aliados do ex-presidente comemoraram a decisão da Corte, mas teceram críticas ao voto do ministro Kassio Nunes Marques contra o petista, alegando que representaria o interesse do presidente Jair Bolsonaro. “É nítido que Bolsonaro tem mais medo de Lula do que de Moro”, disse o líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Bohn Gass, no Twitter. O deputado afirmou que o voto do ministro indicado pelo presidente da República foi “estranhíssimo”. Ele criticou ainda a menção de Nunes às conversas interceptadas por hackers, argumentando que a defesa de Lula não mencionou o conteúdo no habeas corpus.

Em sua fala no tribunal, Nunes disse que o uso de provas obtidas de forma ilícita em processos penais seria um “incentivo enorme ao crime”. “Se hackeamento fosse tolerável para meio de obtenção de provas ninguém mais estaria seguro de sua intimidade, tudo seria permitido”, afirmou o ministro.

Candidato derrotado do PT à presidência em 2018 e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad comemorou a suspeição de Moro e disse que o julgamento desta terça marca um “dia histórico”. “Cármen reviu seu voto, para o bem do Estado Democrático de Direito. Um dia histórico. O herói foi desmascarado. O falso Messias será o próximo!!”, escreveu em seu Twitter.

Carmen reviu seu voto, para o bem do Estado Democrático de Direito. Um dia histórico. O herói foi desmascarado. O falso Messias será o próximo!! https://t.co/jHirhduf6q

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), declarou que o Supremo encerrou nesta terça um “triste capítulo” da história do direito no Brasil. “Um juiz parcial, que persegue ilegalmente um acusado, é incompatível com o Estado de Direito. Seus atos são nulos e imorais. Só lamento que tais atos geraram lesões irreparáveis para Lula e para o Brasil.”

O ex-presidente Lula não se manifestou em suas redes sociais, mas a página de seu Instituto no Twitter compartilhou o resultado do julgamento e escreveu que representa “vitória da verdade”.

O ministro Sérgio Moro ainda não se manifestou sobre o resultado da Corte. Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Lava Jato, compartilhou mais cedo um vídeo em que o procurador de justiça Edilson Mougenot defende a imparcialidade do trabalho no caso Lava Jato. “Ele lava a alma de quem trabalha arduamente contra a corrupção, seja como cidadão, seja na Justiça”, disse Deltan, que não se manifestou depois do voto decisivo de Cármen Lúcia.

Críticas

O deputado federal Marcel van Hattem (NOVO) disse que o placar de 3 a 2 foi “a favor da impunidade no país”. “Parcial tem sido parte da Suprema Corte do Brasil. Suspeitos são os ministros que votam contra o combate à corrupção e a favor da impunidade no país. Vergonhoso, decepcionante e revoltante!”

Cármen Lúcia muda voto, e Supremo declara Moro parcial em caso de Lula


A ministra Cármen Lucia (STF) mudou seu voto nesta terça-feira (23) e optou pela parcialidade do então juiz Sergio Moro na condução do processo que levou à condenação do ex-presidente Lula (PT) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).

Com o voto da magistrada, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu anular a ação do tríplex e julgar procedente o habeas corpus em que a defesa do petista pedia a declaração da suspeição de Moro no caso.

Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski foram os outros dois integrantes do colegiado a votar contra o ex-juiz da Lava Jato. Os votos derrotados foram os de Kássio Nunes Marques e Edson Fachin.

A análise do tema começou no final de 2018 com os votos a favor de Moro dos ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia. Na ocasião, Gilmar pediu vista (mais tempo para analisar o caso) e suspendeu o julgamento.

Em 8 de março passado, porém, em um outro caso, Fachin deu uma decisão individual para anular todas as condenações contra Lula, incluindo a do sítio de Atibaia, que já tinha sido analisada em segunda instância e também tornava o petista inelegível.

Fachin devolveu os direitos políticos do ex-presidente, mas afirmou que isso levava à perda de objeto do habeas corpus sobre a suspeição de Moro.

Diante disso, no dia seguinte, Gilmar levou o tema para análise da Segunda Turma, e os quatro ministros divergiram de Fachin e se posicionaram a favor do prosseguimento do julgamento sobre Moro.

Naquele dia, porém, Kassio Nunes Marques pediu vistas do processo, sob o argumento de que chegou há pouco tempo no tribunal e precisava estudar melhor o processo.

Ele liberou o caso nesta terça-feira, e Gilmar levou a conclusão da análise do habeas corpus para o mesmo dia. Em seu voto, Kassio se posicionou contra o pedido de Lula. Já Cármen mudou seu voto de 2018 e determinou a derrota de Moro e sua consequente suspeição.

Agora há um temor entre defensores da operação Lava Jato que a decisão abra caminho para anulação de diversos outros processos da força-tarefa. Isso porque, advogados de investigados já se preparam para apresentar pedidos similares ao do petista para que seja declarada a parcialidade de Moro também em outros processos.

Com o resultado em favor de Lula, o ex-presidente já tem garantida a anulação do caso do tríplex, que o impediu de participar das eleições de 2018.

Para garantir sua elegibilidade em 2022, porém, o petista ainda depende do julgamento do plenário do STF que discutirá a decisão de Fachin em favor do petista.

Caso a maioria da corte referende a decisão, ele terá os direitos políticos de volta e poderá disputar o pleito de 2022 —o que neste momento já está valendo pela decisão individual de Fachin.

Se o resultado no plenário for no sentido oposto, porém, ainda remanescerá a condenação em duas instâncias no caso do sítio de Atibaia e ele seguirá inelegível.

Assim, Lula dependerá de uma nova declaração de suspeição de Moro, que não foi responsável por condená-lo em primeira instância, mas que atuou no início do processo.

No habeas corpus ao Supremo, a defesa do ex-presidente apontou diversos fatos que comprovariam a parcialidade de Moro, como o deferimento da condução coercitiva, em março de 2016, sem prévia intimação para oitiva; autorização para interceptações telefônicas do ex-presidente, familiares e advogados antes de adotadas outras medidas investigativas; a divulgação de grampos; e a atuação durante o plantão do juiz federal Rogério Favreto para que Lula não fosse solto.

Depois, a defesa ainda acrescentou o argumento de que a posse de Moro como ministro da Justiça de Jair Bolsonaro seria outro indício de que o ex-magistrado teria atuado de maneira parcial.

A defesa também juntou aos autos, em 2019, diálogos obtidos pelo site The Intercept Brasil e publicados por outros veículos de imprensa, como a Folha, entre integrantes da Lava Jato que indicam uma relação próxima de Moro com o Ministério Público Federal, responsável pela acusação.

Logo após a divulgação das mensagens, a defesa anexou as reportagens que tratavam do assunto para reforçar seus argumentos de que o ex-juiz não agiu com equidistância na Lava Jato.

Paralelamente, em outro procedimento em análise no Supremo, sobre uma ação penal ainda em tramitação no Paraná, conseguiu ordem do ministro Ricardo Lewandowski para ter acesso ao conteúdo hackeado de celulares de autoridades na operação.

A determinação foi efetivamente cumprida em janeiro e recebeu o aval de outros ministros da corte em sessão da Segunda Turma do tribunal no início deste mês. A defesa do ex-presidente, porém, diz que não precisa juntar mais elementos nesse pedido de habeas corpus para provar a parcialidade do ex-magistrado.

As informações são da FolhaPress

Kassio rebate Gilmar, defende o Piauí e afirma que não teme voto dos colegas


 MATHEUS TEIXEIRA

BRASÍLIA, DF

O ministro Kassio Nunes Marques rebateu o discurso de Gilmar Mendes, que criticou a posição do colega sobre a declaração de suspeição de Sergio Moro. O julgamento do caso foi interrompido devido ao intervalo e será retomado ainda nesta terça-feira (23).

Ao rebater o colega, Kassio avisou que não teme a posição de nenhum integrante do STF e defendeu o Piauí, seu estado de origem e que foi citado por Gilmar.

“Não me inibo com nada e não temo ninguém nesse plano”, disse. E complementou: “Quando vossa excelência diz que o garantismo não é nem aqui, nem no Piauí, pode ser interpretado como uma forma de menosprezar um estado pequeno. Queria fazer esse registro e apresentar escusa se eventualmente no meu voto ofendi a forma de pensar dos senhores, apenas retratei a minha forma de pensar”.

O magistrado afirmou que não gosta de usar muito a palavra por não gostar da própria voz e disse que não faria uma réplica em relação a Gilmar e a Ricardo Lewandowski, que também falou após o voto de Kassio.

“Quem não conhece ainda tem pouco mais de 26 anos para me conhecer”, disse em relação ao período que ainda tem na corte até se aposentar compulsoriamente.

As informações são da FolhaPress

Câmara aprova texto-base de PL que libera gastos para 6 universidades e hospitais


A Câmara aprovou o texto-base de um projeto para liberar aumento de gastos em seis universidades federais e em hospitais universitários até o fim do ano, possibilidade vedada em função do socorro financeiro a Estados e municípios dado na pandemia de covid-19. O texto foi aprovado por 436 votos favoráveis e 30 contrários. A proposta já foi aprovada pelo Senado e não sofreu alterações até este momento pelos deputados. O plenário precisa analisar apenas um destaque à proposta.

A proposta autoriza a contratação de pessoal e realização de concurso público para seis universidades criadas em 2018 após o desmembramento de instituições de ensino em cinco Estados: as Universidades Federais de Catalão (UFCAT), Jataí (UFJ), Rondonópolis (UFR), Delta do Parnaíba (UFDPar), Rural de Pernambuco (UFRPE) e Norte do Tocantins (UFNT).

A mesma medida é estendida à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que reúne uma rede de hospitais universitários. A lei complementar que autorizou um socorro de R$ 60 bilhões para Estados e municípios contra a covid-19, além da suspensão de dívidas com a União, proibiu o aumento de gastos com pessoal até o fim de 2021, uma medida de compensação para a ajuda financeira.

O Novo apresentou um destaque para manter essa proibição. O líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), adiantou que, se os deputados não aprovassem destaque do Novo retirando as universidades dessa exceção, o presidente Jair Bolsonaro vetará esse trecho.

“Isso vai onerar os cofres públicos com gastos do ensino superior, que não vão necessariamente para saúde”, disse o líder do Novo, Vinícius Poit (SP). Antes da votação, o presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), convocou uma reunião de líderes para amanhã. “Queria comunicar amanhã quais são as medidas administrativas e políticas que essa Casa tomará com relação a acompanhamentos e sugestões para esse momento de dificuldade da pandemia”, disse. Na quinta-feira, 25, o Congresso pode votar o Orçamento 2021.

Lira afirmou que a Câmara precisa fomentar um debate imparcial. “Penso que a Câmara pode oportunizar um debate mais coerente, mais frio, imparcial, mais resolutivo, com menos ideologia, menos política para essa crise que o povo passa”, afirmou.

Laboratórios apontam dificuldade para cumprir prazos de entrega de vacinas

 
Dirigentes de laboratórios que produzem vacinas contra a covid-19 manifestaram entraves para o cronograma de entregas no ritmo anunciado pelo Ministério da Saúde. Representantes dessas empresas foram ouvidos em uma sessão do Senado, nesta terça-feira, 23. A vacinação é apontada por especialistas como única forma de conter o avanço da covid-19 no País e reduzir a necessidade de isolamento social.

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, apresentou um cronograma que prevê a entrega de 100,4 milhões de doses do imunizante Oxford/ AstraZeneca até julho, com R$ 3,961 milhões neste mês de março. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), questionou a dirigente da instituição afirmando que o prazo apresentado pelo Ministério da Saúde apresentava quantidades diferentes mês a mês.

O governo federal, por exemplo, divulgou uma entrega de 30 milhões de doses da Fiocruz para abril, enquanto a presidente da fundação apresentou uma programação de 18,8 milhões de imunizantes no mesmo mês. “É importante esclarecer isso, a bem da verdade e da transparência. O que aconteceu é que foi uma projeção, um cálculo de entrega de 1 milhão de doses por dia, só que chegar a esse patamar esbarrou em algumas questões”, respondeu Nísia Lima.

De acordo com a presidente da Fiocruz, fatores relacionados a processos técnicos e de testes e a falta de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), ou seja, o princípio ativo das vacinas, dificulta a entrega. A fundação espera produzir esse insumo no segundo semestre e entregar mais 100 milhões de doses depois de julho. “A despeito de a gente estar sempre tentando fazer o cronograma de entregas no menor tempo possível, muitas vezes esbarramos em questões tecnológicas e regulatórias para garantir a segurança e eficácia da vacina e não conseguimos ultrapassar”, afirmou o diretor de Bio-Manguinhos da Fiocruz, Mauricio Zuma.

A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, reforçou o cronograma para a entrega de 20 milhões de doses da vacina Covaxin até o início de abril. O laboratório é o representante da farmacêutica indiana Bharat Biotech, produtora do imunizante, no Brasil. Ela reforçou, porém, a necessidade de um diálogo do Brasil com a Índia para autorização de importação por parte do governo daquele país. “Eles já declararam que o segundo país que mais vai receber a Covaxin no mundo será o Brasil”, afirmou.

Para as 38 milhões de doses únicas da vacina da Janssen anunciadas pelo governo federal, o diretor de Assuntos Governamentais da empresa no Brasil, Ronaldo Pires, citou essa projeção de entregas até o final do ano, mas sem estimativa de data precisa. “Não há uma data precisa no contrato. Há uma previsão de entrega para o final do ano”, declarou, pontuando na sequência que não era possível “assumir compromissos” mais objetivos.

O diretor médico da União Química, Miguel Giudicissi, por sua vez, anunciou que a empresa entrará com um novo pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anisa), após ter pedidos anteriores negados. “Ao longo do tempo, o que aparece é que nós não estamos entregando documentos, o que não é verdade. Na verdade, nós entregamos os documentos e, a cada vez que entregamos, existem novas exigências. E nós cumprimos essa novas exigências.”

A falta de garantias no cronograma frustrou a expectativa de senadores. “Eu vim para assistir a este encontro muito animado, para ver alguma luz no fim do túnel. Infelizmente, estou saindo muito mais preocupado do que entrei nessa discussão”, afirmou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), citando a estimativa total de 18 milhões de novas doses para abril. “É uma perspectiva catastrófica para o nosso País.”

O Brasil registrou 3.158 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira, 23, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, bateu recorde pelo 25º dia consecutivo e ficou em 2.349. Pela primeira vez o País superou a marca de 3 mil mortes por coronavírus registradas em um único dia. “Nós não teremos vacinas suficientes e a tempo para acabar com essa carnificina”, discursou a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

OLX é notificada por anúncio falso de venda da vacina contra covid-19

 
O Procon de Santa Catarina notificou o site de vendas online OLX por permitir a veiculação de um anúncio falso de vacina contra a covid-19. Na verdade, o que o órgão descobriu é que se tratava de um golpe e que as pessoas que eventualmente compraram o produto não receberam nenhuma vacina.

No anúncio, o vendedor afirma que trouxe algumas doses da vacina Coronavac e cobra R$ 5 mil uma dose e R$ 9 mil por duas. A localização dele é de Florianópolis, o que motivou a fiscalização do órgão estadual de proteção ao consumidor.

No documento, o órgão pede para que o OLX, que responde solidariamente pelo anúncio, suspenda imediatamente a veiculação sob pena de multa diária de R$ 100 mil e sanções administrativas O órgão argumenta que o anúncio, entre outras infrações, fere o Código de Defesa do Consumidor, oferecendo um produto que ainda não está disponível para venda no mercado, caracterizando propaganda enganosa.

“Nós entramos em contato e tentamos fazer uma compra, foi aí que verificamos que se tratava de um golpe, por isso notificamos a OLX imediatamente para retirar do ar”, afirmou Tiago Silva, diretor do Procon SC. “No nosso entendimento isso não pode ocorrer. Apesar dos alertas, todos querem a vacina, por isso cobramos também que o site responda solidariamente”, completou.

O Procon encaminhou a notificação para as autoridades identificarem o golpista. A OLX informou que retirou o anúncio do ar “logo após sua publicação e bloqueou a conta do usuário” e se pronunciou sobre o episódio.

“A OLX esclarece que até o momento não foi notificada pelo Procon-SC, retirou o anúncio da plataforma logo após sua publicação e bloqueou a conta do usuário. A plataforma reforça ainda que não permite anúncios que ferem as regras de uso do site, os remove e bloqueia os usuários. A OLX está à disposição das autoridades para colaborar na apuração dos fatos e caso o usuário perceba que as políticas da plataforma estão sendo infringidas, conta com denúncias para investigar anúncios irregulares e removê-los”.

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